quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Uma história sem fim

Foto por Rosie Hardy

Um dia ela entrou-lhe pela vida dentro… ele vivia num rebuliço, numa actividade frenética de quem espera tudo de uma nova vida que ainda não tinha vivido(!!!)! Ela apareceu assim de repente…numa inocência que já não tem e numa simplicidade que agora foge. E não me entendam mal…ela já era complicada naquele início! Mas a complicação não era a mesma…na alma mantinha-se intocávelmente simples.
Falaram horas que agora sonham, trocaram gostos que agora não lembram, partilharam memórias que ainda vivem…e viveram o que ela sonhou.
Ela quis guarda-lo só dela…leva-lo na viagem da vida deles…quis mostrar-lhe o mundo que ansiava conhecer e descobrir a vida que gostava de encontrar. Porque afinal ela gosta de estar ao leme…e é bem verdade também que tem demasiadas opiniões…e pode-as falar durante horas!
Tudo isto ele foi abraçando com a paciência do amor. Ela percebe agora que ele não guarda essa paciência para todos. A princípio parece que lhe vem escrita nos genes mas mais tarde é perceptível que só quem lhe merece o amor tem direito a tamanho privilégio! A bondade está lá sempre…mas a benção da paciência e da compreensão só a dá a quem não desperta nele a maior indiferença! Para ele, é o pior que pode devolver…indiferença!
Agora procuram-se na vida que construíram e tentam encontrar aquela simplicidade que abandonaram sem preceber bem como… a simplicidade que deixa a vida ter sabor…a simplicidade de apreciar o que os faz feliz de espírito! E essa talvez seja a razão do seu encontro...talvez se perceba assim porque se juntaram esses dois!

1 comentário:

Moura disse...

A felicidade não está na simplicidade... Mas é incrível o quão simples pode ser ser-se feliz!

Encontrarão garantidamente esses personagens um caminho juntos, ora mais simples, ora mais complicado, mas sempre UNO.

É garantidamente uma história de amor... :)